domingo, 7 de abril de 2013

Como Investir com Pouco Dinheiro? Parte I de II

Mais uma excelente entrevista com Gustavo Cerbasi promovido pela Arata Academy (link externo) dirigida pelo coach profissional Seiiti Arata Jr., que tiram dúvidas de quem está começando seus estudos sobre o mundo financeiro e pretende alcançar liberdade financeira e quem sabe, o primeiro milhão. Neste post eu estou fazendo um resumo do conteúdo, direcionando-o para as especialidades dentro dos investimentos possíveis, de modo que você não precisa abrir um negócio próprio (CNPJ) mas aprender a realizar compras e vendas de modo inteligente, seja de produtos, seja de serviços.


Primeiro de tudo é importante que o leitor saiba que investimento não se refere somente aos negócios com a Bolsa de Valores (Wikipédia) ou aplicação do dinheiro em compra e venda de Ativos (Wikipédia), isto é, Ações (Wikipédia) ou Opções, Letras de Câmbio e outros papeis. Podemos entender investimento como toda a ação que prevê algum benefício futuro em termos de crescimento pessoal e financeiro. Em uma empresa (crescimento financeiro), por exemplo, podemos investir em equipamentos mais modernos (Bens de Produção [Wikipédia], ou bens usados para  produção de outros bens, em geral, Bens de Consumo) para melhorar a qualidade do serviço ou produto e eficiência de produção (investimento bruto), bem como investir em manutenção no sentido de “é melhor prevenir do que remediar” (investimento líquido).



Antes de fazer qualquer investimento é preciso que você esteja em equilíbrio e, de acordo com Cerbasi “você está em equilíbrio quando consegue poupar minimamente.” Por isso, é recomendável que você, primeiro, quite todas as suas dívidas para depois pensar em investimento financeiro. Para mim, o mundo financeiro é como uma plantação ou agronegócio, o que significa que antes de plantar é preciso eliminar todas as ervas daninhas, para que não ataquem as plantas e as matem antes mesmo de darem frutos ou para que nossa colheita seja saudável e sustentável. Para essa tarefa, experimente reunir a família para conversar sobre a organização das finanças, para que todos tenham consciência dos motivos de se realizar este ou aquele corte de gastos, isto é, do remanejamento de capital.

Faça uma lista de dívidas e calcule o CET (Custo Efetivo da Transação), de modo a pagar primeiro aquela de maior juros, para que, enquanto você paga uma dívida, a outra não se torne ainda maior da que você está pagando atualmente. Uma das maneiras mais eficientes de se pagar uma grande dívida é através de amortização (Wikipédia), que consiste em, basicamente, quitar os juros primeiro de modo que o valor devido pare de crescer. Em geral, as dívidas que possuem um CET mais elevado são as com o cartão de crédito e cheque especial, assim, classificado suas dívidas em potencial de “endividamento” comece a pagar uma por uma, reservando uma parcela de seus ganhos para somente pagar as dívidas. Esta parcela, dentro da Roda da Fortuna você pode considerar como a porcentagem referente à Conta Investimento (CI) – podendo ser ajustado as porcentagens de modo emergencial.
  1. Continuar lendo este artigo na Parte II;
  2. Aprenda a Estudar Livros de Finanças Pessoais;
  3. Educação Financeira para Casais com Gustavo Cerbasi (Parte I);
  4. Educação Financeira para Casais com Gustavo Cerbasi (Parte II);
  5. Educação Financeira para Casais com Gustavo Cerbasi (Parte III).

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